"For other foundation can no man lay than that is laid, which is Jesus Christ." (1 Cor. 3:11)

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"If any man will come after me, let him deny himself, and take up his cross daily, and follow me." (Luke 9:23)

5. Jesus ensina através de seus apóstolos


O arrependimento


     Anteriormente demonstramos que Jesus ensinou sobre o arrependimento. Agora iremos demonstrar que o arrependimento é parte dos ensinos dos apóstolos e as implicações deste fato.

     Depois que Pedro pregou seu primeiro sermão, seus ouvintes "compungiram-se em seu coração", e lhe perguntaram: "Que faremos, homens irmãos?" (At 2:37). Pedro respondeu: "Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados" (v. 38). Em seu segundo sermão, ele pregou: "Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados" (3:19). Mais adiante, quando descreveu o que a morte de Jesus significava, Pedro disse: "Deus com a sua destra o elevou a Príncipe e Salvador, para dar a Israel o arrependimento e a remissão dos pecados" (5:31). Quando Simão ofereceu dinheiro a Pedro para comprar os dons de Deus que marcaram a era apostólica, Pedro lhe disse: "O teu coração não é reto diante de Deus. Arrepende-te, pois, dessa tua iniqüidade, e ora a Deus, para que porventura te seja perdoado o pensamento do teu coração" (8:21-22). O coração de Simão e suas ações precisavam de uma mudança; ele tinha que se arrepender.

     O arrependimento não era só para Israel: "Na verdade até aos gentios deu Deus o arrependimento para a vida" (At 11:18). Paulo disse aos homens de Atenas que Deus "anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam" (17:30). Paulo testificou aos líderes da igreja de Éfeso sobre "a conversão a Deus, e a fé em nosso Senhor Jesus Cristo" (20:21). Mais tarde, quando falava como o rei Agripa sobre os gentios, Paulo disse: "se emendassem e se convertessem a Deus, fazendo obras dignas de arrependimento" (26:20).

     Em Romanos, Paulo escreveu que o homem não deve contar só com a bondade, a paciência e a tolerância de Deus para escapar das conseqüências do pecado. Como Paulo escreveu, o homem deve entender "que a benignidade de Deus te leva ao arrependimento" (Rm 2:4). Ninguém deve temer o julgamento, porque Deus, em sua bondade, está disposto a nos conceder o arrependimento; é só quando rejeitamos as Boas Novas da salvação que seremos condenados.

     Quando vemos a santidade que Deus exige, e a sua bondade, e reconhecemos nossa pecaminosidade, devemos nos entristecer. Esta tristeza deve fazer com que fiquemos "contristados para arrependimento . Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação" (2Co 7:9-10).

     Pedro escreveu sobre o julgamento que todos iremos enfrentar, dizendo: "O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo [paciente] para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se" (2Pe 3:9). O Senhor é paciente e não deseja que ninguém pereça. Ele está esperando misericordiosamente que nos arrependamos. O dia do juízo virá como ladrão de noite (v. 10), e se alguém rejeitar o chamado de Deus ao arrependimento então terá que sofrer terríveis conseqüências.


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"A graça e a verdade vieram por Jesus Cristo"
Leland M. Haines
Um livreto da Biblical Viewpoints
Copyright © 1999
Goshen, IN USA
Todos os direitos reservados.

Editado por Richard Polcyn

Tradução para o português:
Eduardo Vieira da Silva

Primeira impressão, 2007