1. A graça de Deus vence o pecado
Jesus pregou o reino de Deus
No início do seu ministério, passando por Samaria, “veio Jesus para a Galiléia, pregando o evangelho do reino de Deus, E dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo. Arrependei-vos, e crede no evangelho” (Mc 1:14-15; veja também Mt 4:23-25). No decorrer de todo o seu ministério, Jesus explicou o que se requeria do homem. Uma parte central de sua mensagem era pregação acerca do reino de Deus. O povo judeu sabia que Deus desejava reinar sobre o seu povo, contudo, imaginavam isso em termos de uma soberania política. Eles não entendiam a natureza espiritual do reino, em que Deus reina nos corações dos que por sua graça seguem o Messias.
Jesus ensinou o significado do reino bem cedo no seu ministério. Na Oração do Pai Nosso, Jesus ensinou aos discípulos: “Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu” (Mt 6:10; cf. Lc 11:2). Isso reflete o ensinamento de Cristo (e de João) no início do seu ministério: “o reino de Deus está próximo” (Mt 4:17; cf. 3:2). Esta petição é de que o reino de Deus na terra venha, no qual a sua vontade será feita.
O mencionado antes é a definição mais precisa que Jesus deu do reino. Ele usou parábolas (histórias figurativas da vida) para ensinar ainda mais como era esse reino. Ele é como a semente que pode ser arrebatada, sufocada por ervas daninhas, ou crescer e amadurecer e produzir uma boa colheita (Mt 13:3-9, 18-30, 36-43; cf. Mc 4:3-20; Lc 8:4-15). O reino de Deus coexiste com o mal e o maligno, o diabo. O reino, como o grão de mostarda (Mt 13:31-32; cf. Mc 4:30-32) e como o fermento, cresce de algo pequeno e se torna uma grande obra em todo o mundo (Mt 13:33; cf. Lc 13:20-21). Também é como um tesouro escondido num campo (Mt 13:44) e uma pérola excelente (v. 45), que vale todo o esforço de obtê-la. Isso não significa que a entrada no reino pode ser conquistada, mas que o que o procura deve arrepender-se, crer e pela graça seguir a Jesus sem reserva nenhuma. O reino é como uma rede que pesca tanto peixes bons como ruins em que, no final, os maus são lançados fora (vv. 47-50). Somente no final é que os seguidores de Cristo e os ímpios serão separados.
Em suma, o reino de Deus existirá lado a lado com o mau, mas o “verdadeiro e santo Dominador” no fim terá sua vontade executada (Ap 6:10; cf. 1Tm 6:15; At 4:24). Nessa ocasião, os filhos do Rei irão viver num reino glorioso separados do mal.
“A graça e a verdade vieram por Jesus Cristo”
Leland M. Haines
Um livreto da Biblical Viewpoints
Copyright © 1999
Goshen, IN USA
Todos os direitos reservados.
Editado por Richard Polcyn
Tradução para o português:
Eduardo Vieira da Silva
Primeira impressão, 2007