1. A graça de Deus vence o pecado
Jesus pregou o arrependimento
No início do seu ministério, Jesus pregou: “Desde então começou Jesus a pregar, e a dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus” (Mt 4:17) e: “O reino de Deus está próximo. Arrependei-vos, e crede no evangelho” (Mc 1:15). Mais tarde ele declarou, respondendo aos fariseus: “Não necessitam de médico os que estão sãos, mas, sim, os que estão enfermos; Eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores, ao arrependimento” (Lc 5:31-32; cf. Mt 9:12-13; Mc 2:17). Quando perguntaram a Jesus se os galileus que sofreram nas mãos de Pilatos eram “mais pecadores do que todos”, ele disse: “Não, vos digo; antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis” (Lc 13:2-3).
Jesus, em resposta à acusação dos fariseus de ele comer com os pecadores, disse que haveria maior “alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento” (Lc 15:7). Ele lhes afirmou que “os ninivitas ressurgirão no juízo com esta geração, e a condenarão, porque se arrependeram com a pregação de Jonas. E eis que está aqui quem é mais do que Jonas” (Mt 12:41; cf. Lc 11:32). Jesus advertiu às cidades onde fizera muitos dos seus prodígios, dizendo: “Ai de ti, Corazim! ai de ti, Betsaida! porque, se em Tiro e em Sidom fossem feitos os prodígios que em vós se fizeram, há muito que se teriam arrependido, com saco e com cinza” (Mt 11:21; cf. Lc 10:13).
Numa parábola, Jesus falou sobre dois filhos que receberam ordens de trabalhar numa vinha. Um filho respondeu: “Não quero. Mas depois, arrependendo-se, foi” (Mt 21:29). O outro filho disse que iria, mas não foi. O que valeu não foi a promessa de trabalhar, mas sim o fato de cumprir a tarefa. Uma mudança de pensamento e conduta é o resultado do arrependimento. Esta parábola foi dirigida aos principais sacerdotes e anciãos como uma advertência de que os gentios estavam se arrependendo enquanto eles se recusavam a se arrependerem, contudo ela a característica geral do arrependimento.
A parábola acima reforça o que João Batista disse às multidões: “Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento” (Lc 3:8; cf. Mt 3:8). Fruto é um termo figurativo que se refere a boas obras, ou seja, obedecer à vontade de Deus. Assim como um fruto é o produto de uma fruteira, as boas obras são o resultado natural do arrependimento. João disse a seus ouvintes: “toda a árvore, pois, que não dá bom fruto, corta-se e lança-se no fogo” (v. 9). Resumindo, o arrependimento acarreta uma mudança de pensamento a respeito de Jesus Cristo e a obediência aos seus mandamentos.
“A graça e a verdade vieram por Jesus Cristo”
Leland M. Haines
Um livreto da Biblical Viewpoints
Copyright © 1999
Goshen, IN USA
Todos os direitos reservados.
Editado por Richard Polcyn
Tradução para o português:
Eduardo Vieira da Silva
Primeira impressão, 2007