1. A graça de Deus vence o pecado
Seus milagres
Os ensinamentos de Jesus e a sua obra não são algo que tem que ser aceito com uma fé “cega”. Os evangelhos registram muitos casos de Jesus fazendo obras poderosas mostrando que Deus o tinha enviado. Por exemplo: Mateus mencionou dez curas específicas e uma ocorrência de poder sobre as forças da natureza no capítulo 8 e 9 do seu evangelho. Jesus curou o leproso (Mt 8:2-4), o servo paralisado do centurião, (vv. 5-13), a febre da sogra de Pedro (vv. 14-15). Ele curou muitos endemoninhados (v. 16), acalmou a tempestade (vv. 23-27), curou dois endemoninhados (vv. 28-34), curou um paralítico (9:2-8), curou a mulher que tinha uma hemorragia (v. 20), ressuscitou a filha de um chefe (vv. 24-25), curou dois cegos (vv. 27-30), e curo o endemoninhado mudo (vv. 32-34). Estes são apenas uma pequena amostra dos milagres registrados nos evangelhos. Os evangelhos mencionam em detalhes cerca de 35 milagres e fazem breve referência a muitos mais. Como João escreveu: “Jesus, pois, operou também em presença de seus discípulos muitos outros sinais, que não estão escritos neste livro” (Jo 20:30). Alguns destes estão contidos nos outros três evangelhos, mas a maioria não foi registrada. Como João escreveu: “Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez; e se cada uma das quais fosse escrita, cuido que nem ainda o mundo todo poderia conter os livros que se escrevessem” (21:25). Quando levamos em conta que os quatro evangelhos registram apenas uma pequena fração de aproximadamente sessenta dias dos três anos do ministério de Jesus (aproximadamente cinco por cento dos seus dias), e que muitos livros foram escritos a respeito do seu ministério, é evidente que muitos mais livros poderiam ser escritos sobre outros milagres e sobre o restante da sua vida e do seu ministério.
Estas obras davam testemunho de Jesus, trazendo-lhe grande fama (Mt 9:8, 26, 31, 33), e faziam com que muitos crescem nele (Jo 2:11, 23; 3:2; 6:2, 14; 7:31; 9:16, 31-33; 12:18; et alii). Embora Jesus operasse muitos milagres, estes não eram a essência do seu ministério. Na realidade, muitas vezes ele tentava evitar que os homens dessem demasiada atenção a tais milagres pedindo àqueles que foram curados que não contassem nada a ninguém (Mt 8:4; Mc 3:12; 5:43; 7:36; 8:26, 30; 9:9). Muitas vezes ele incluía uma lição espiritual em suas obras para que os homens vissem mais do que um milagre. O ministério principal de Jesus era o espiritual. Ele fez milagres para apoiar este ministério, e não o impedi-lo. Achar soluções para problemas físicos não deve interferir na solução do problema fundamental do homem, ou seja, o espiritual.
Há um testemunho maior do que o revisto acima. A Bíblia ensina que Jesus veio ao mundo para remir o homem por meio da sua morte e ressurreição. Sua ressurreição torna-se a prova principal de que ele era o Messias. Como Paulo escreveu, ele foi “Declarado Filho de Deus … pela [sua] ressurreição dos mortos” (Rm 1:4). A ressurreição de Jesus será discutida mais tarde. 〈 Parte traseira
Home Para diante〉
“A graça e a verdade vieram por Jesus Cristo”
Leland M. Haines
Um livreto da Biblical Viewpoints
Copyright © 1999
Goshen, IN USA
Todos os direitos reservados.
Editado por Richard Polcyn
Tradução para o português:
Eduardo Vieira da Silva
Primeira impressão, 2007